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Foto do escritorAna Rita Conceição

Bronquiolite: O que é? E como prevenir?

A Bronquiolite é uma infeção respiratória viral das pequenas vias aéreas do pulmão, que acomete essencialmente a criança pequena (0-2 anos) e uma das principais causas de internamento hospitalar. Apresenta-se com uma incidência no primeiro ano de vida de 11 casos para 100 crianças, sendo que a maioria ocorre entre Novembro e Abril, com o seu pico nos meses de Janeiro e Fevereiro. O agente viral responsável por mais de 70% dos casos clínicos é o VSR (Vírus Sincicial Respiratório), contudo poderá estar implicado mais do que um vírus, como o Rinovírus e o Parainfluenza tipo 3, entre outros com menor frequência. Esta invasão viral promove uma alteração na mucosa do pulmão, regurgitando-a e levando posteriormente a uma produção de muco exacerbada. Este quadro leva à obstrução das vias respiratórias, dificultando assim a passagem aérea e o transporte de oxigénio para o sistema circulatório. Os sinais e sintomas mais conhecidos são: - Cianose (pele azulada, com início nos lábios e unhas); - Dessaturação de Oxigénio no sangue (< 97/98% SatO2); - Dispneia (dificuldade em respirar); - Taquipneia (respiração rápida); - Rinorreia (pingo nasal exacerbado); - Adejo nasal (narinas dilatadas na tentativa de inalar mais ar); - Tosse frequente diurna e/ou nocturna; - Pieira (“gatinhos”); - Farfalheira persistente ("chaleira"); - Febre alta; - Vómitos; - Perda de apetite; - Fadiga ao mamar no bebé ou falar na criança; - Sonolência; - Tiragens (retração da musculatura entre as costelas durante a respiração). Atenção: os sinais e sintomas apresentados sofrem alterações durante a evolução do quadro clínico e não estarão necessariamente todos presentes no bebé ou na criança. Como prevenir a Bronquiolite? - Evitar locais fechados por muito tempo; - Contacto próximo com crianças doentes; - Mãos e rosto lavados antes de sair de casa , durante o dia com frequência e quando chega da creche; - Vacinação em dia, para que não haja infeção mista; - Aleitamento materno, se possível, para construção de um sistema imunitário mais protegido; - Frequência em ambientes sem fumo ou o menor possível; - Acompanhamento pré-natal adequado. Dica: se o seu bebé ou criança iniciar episódios de pingo nasal, inicie cuidados extra como a lavagem nasal com soro fisiológico ou soluções similares antes de sair de casa e quando chega da creche ou infantário. Pequenos gestos fazem a diferença, e prevenindo traçamos um futuro mais risonho para um bom desenvolvimento pulmonar da criança e do futuro adulto.




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